Para digerir estes alimentos, você gasta mais calorias do que consume Esse gasto calórico varia conforme o tipo de dieta. Por exemplo, a proteína gasta mais energia (cerca de 25% do total energético ofertado) para ser digerida que o carboidrato e a gordura (cerca de 4%). Quanto mais difícil a digestão, maior o consumo energético. O gasto calórico vai variar conforme o Gasto Energético Basal Gasto Energético Total (gasto de energia diário com o metabolismo) de cada indivíduo, que representa de 5 a 15% do GET. Um alimento com calorias negativas é aquele que possui menos calorias do que ele gasta para ser digerido. É o caso do limão, tangerina, melancia, ameixa, brócolis, aspargo, repolho, pepino, cebola, salsão, abobrinha, berinjela, couve-flor, nabo e pimenta vermelha. Um alimento zero calorias é aquele que não possu nenhum nutriente e que até pode causar doenças caso seja consumido em excesso, como os refrigerantes diet. Isso vai depender do gasto energético total de cada indivíduo e do tipo de carboidrato (simples: açúcares e amidos ou composto: fibras). Se o gasto energético for alto, ele poderá aproveitar melhor o alimento sem armazená-lo, mas de modo geral, os carboidratos simples e as gorduras possuem menor gasto calórico. Sim, quanto mais rápida a digestão e o esvaziamento gástrico, menor o tempo de saciedade, o que caracteriza apetite mais intenso e, principalmente, por carboidratos. Sim, variam conforme o indivíduo. Cada pessoa tem um ritmo de vida que determina seu metabolismo e isso influenciará diretamente no efeito térmico dos alimentos. Baixo valor calórico e alto teor de fibras são dois determinantes para classificar o alimento como negativo quanto ao efeito térmico no processo de digestão. Quanto mais fibra, mais difícil a digestão e mais energia consumida. São alimentos que possuem alto teor de fibras insolúveis e, para o bom funcionamento do intestino e manutenção do peso corporal, devem estar presentes diariamente, pelo menos uma vez ao dia na dieta. Existe uma dieta baseada no conceito de "Calorias Negativas", com bom resultado quando o objetivo é perder peso. Mas ela deve ser bem orientada para não gerar deficiência de alguns nutrientes, afetando o equilíbrio do organismo. Para isso é necessário calcular o Gasto Energético Basal, Repouso e Total do individuo e analisar toda a dieta. Sim, quanto maior o índice glicêmico, menor o gasto de energia para digestão, ou seja, a caloria não é negativa.
Você certamente tem uma amiga maníaca por calorias. Ela conhece os números de todas as bebidas, salgadinhos, doces e te dos pratos mais complicados. Mas o que pouca gente conhece são os alimentos com as chamadas calorias negativas.
É isso mesmo: com eles, você emagrece comendo. Isso porque a digestão desses alimentos queima mais energia do que a contida neles, propriamente. "Essa situação também é conhecida por efeito térmico do alimento ou termogênese", afirma a nutricionista Fernanda Machado, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Geralmente, os legumes podem ser enquadrados na categoria de alimentos com calorias negativas", afirma a especialista. Na entrevista que você confere a seguir, a especialista explica como funciona o raciocínio e como você pode usá-lo a favor da sua dieta.
1. A quantidade de calorias consumida na digestão é, realmente, alta?
2. Qual a diferença entre um alimento com calorias negativas e um com zero calorias?
3. Alimentos de fácil digestão, como carboidratos simples, têm calorias negativas?
4. Esse trabalho da digestão tem como resposta uma fome mais intensa?
5. As calorias usadas na digestão variam de acordo com o organismo? Ou a média é bem próxima da realidade?
6. Ou é o contrário, as calorias ficam tanto mais negativas quanto mais difícil for a digestão?
7. Em geral, legumes e frutas recebem o selo de "calorias negativas". Em que medida, pensando exclusivamente nas calorias, eles devem estar presentes na dieta?
8. É possível emagrecer pensando somente nas calorias negativas?
9. É possível montar uma equação em que essas calorias negativas são subtraídas da quantidade de energia consumida no dia?
10. É possível associar calorias negativas e índice glicêmico? Se sim, de que forma?
Fonte: Site Minhavida.com.br