Pesquisas apontam que uma alimentação rica nesse nutriente ajuda na diminuição de gordura corporal. Em paralelo, outro estudo mostra que magros bebem mais leite que obesos
Consumir alimentos ricos em cálcio pode ser um novo aliado no combate à obesidade. Estudos epidemiológicos concluíram que o nutriente pode ter um efeito "antiobesidade" no corpo, agindo como redutor da gordura.
As evidências apareceram em pesquisas recentes, segundo a nutricionista e professora da Universidade de São Paulo (USP), Sílvia Cozzolino, mas ainda não se sabe ao certo porque o cálcio ajuda a emagrecer. "Existem duas hipóteses. A primeira é que quando uma pessoa ingere mais cálcio, ela inibe a concentração de gordura nas células. E, com isso, diminui o peso. A outra hipótese seria que o aumento da ingestão de cálcio poderia aumentar a eliminação de gorduras pelas fezes, trazendo o mesmo benefício".
Um outro estudo recente também aponta que as pessoas que possuem Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 20 e 25 - o considerado normal - tomam mais leite que a população com IMC acima de 30, índice de quem é classificado como obeso.
Calcule seu IMC
Divida o seu peso pela sua altura (em metros) ao quadrado. Siga a fórmula:
IMC = PESO : ALTURA ²
Por exemplo: Se você tem 1.60 de altura e pesa 55 kg
IMC = 55 : 1.60 x 1.60
Números alarmantes
A obesidade no Brasil tem crescido entre crianças e adolescentes. Uma pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-IBGE) revelou que cerca de 16,7% dos adolescentes entre 10 e 19 anos têm excesso de peso, e 2,3% obesidade.
A pesquisa ainda mostra que, no país, existem mais mulheres adultas obesas do que homens. Neste grupo, cerca de 13,1% são mulheres e 8,9%, homens. O que está ligado, ao grande aumento de consumo de alimentos industrializados e também pela ingestão da excessiva de açúcar e gordura.
Nas crianças, dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que a doença atinge mais de 5 milhões. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 18% as crianças e adolescentes do sexo masculino estão acima do peso. Já as meninas, 15,5%.
Fonte: site itodas.uol.com.br