Novas técnicas provam que a cirurgia plástica não é um bicho-de-sete-cabeças. Ela pode ser mais simples e acessível do que você imagina
Por Adriana Ferreira
Ao notar o rosto e o pescoço flácidos, muitas mulheres começam a se questionar sobre o custo-benefício de recorrer ao bisturi.
Cada vez mais se fala do lifting, cirurgia que, por meio da tração dos tecidos, neutraliza os traços de envelhecimento sem alterar a fisionomia. A versão mais leve da técnica, o minilifting, trata apenas uma ou duas regiões, como o pescoço e a mandíbula. A opção é procurada por deixar uma aparência mais natural. ?É ideal para pessoas mais jovens, que não apresentam flacidez em todo o rosto e no pescoço?, explica a Dra. Luciana Pepino, cirurgiã plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Procedimento: o cirurgião faz um pequeno corte embaixo do queixo e isola o músculo da pele. Retira uma parte e costura as duas bandas do músculo, se necessário. Na seqüência, emenda-se a pele. Se houver sobra, ela é esticada e costurada atrás das orelhas, onde são feitos os cortes.
Duração: a cirurgia dura em torno de quatro a seis horas.
Anestesia: a operação é feita sob anestesia local ou geral.
Pós-operatório: o resultado final demora cerca de cinco meses, mas a paciente pode voltar às atividades cotidianas quando o inchaço diminui, após um período de 10 a 15 dias. Nessa fase, a exposição ao sol deve ser evitada.
Riscos: ?Os mais recorrentes são má cicatrização, necrose (morte da pele) ou paralisia de algum músculo da face?, afirma a doutora. Por isso é muito importante certificar-se quanto à competência e seriedade do médico. ?Ser cirurgião plástico membro da SBCP já garante um profissional capacitado, mas a indicação de alguém é sempre muito importante?, orienta a doutora.
Fonte: Site DNAmulher.uol.com.br