Qsymia - onde comprar

Na última terça-feira (17/07/2012), o painel regulador de medicamentos dos Estados Unidos (U.S. Food and Drug Administration - FDA) aprovou o medicamento conra obesidade Qsymia, também conhecido como Qnexa, do laboratório Vivus.




O Qsymia é uma combinação de dois outros medicamentos existentes no mercado: a fentermina, um derivado da anfetamina usado como supressor de apetite (geralmente prescrita para pessoas com risco médico alto devido ao peso e não para emagrecimento cosmético), e o topiramato (também chamado topiramento), um medicamento anticonvulsivante que possui evidências de agir como estabilizante de humor e como neuroprotetor, eficaz no tratamento de diversas doenças. No entanto, o topiramato também causa diversos efeitos colaterais (alguns graves, como a má formação do feto em grávidas), e por isso a FDA demorou para revisar o plano do laboratório e liberar a droga.

No Brasil, a fentermina teve seu uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2011, e o topiramato tem uso aprovado para casos de enxaqueca e convulsões. Já o próprio Qsymia ainda não é regulado e, portanto, ainda não tem venda liberada no país

Benefícios do Qsymia

Testes clínicos mostraram que a pílula ajudou pacientes a perderem até 10% do seu peso após um ano de tratamento, em comparação com a média de perda de peso de 5% no mesmo período nos testes com drogas similares.

Qsymia - efeitos colaterais

Os efeitos conhecidos até o momento são os seguintes: formigamento das mãos e pés (parestesia), tonturas, sensação de sabor alterado, insônia, constipação e boca seca.

O laboratório Vivus, no entanto, está obrigado a realizar um estudo de longo prazo, a fim de provar que o Qsymia não provoca ataques cardíacos ou derrames.

Qsymia - contraindicações

Segundo o FDA, o Qsymia não deve ser usado durante a gestação, pois aumenta o risco de incidência de lábios leporinos nos fetos. Também não deve ser usado por pacientes com glaucoma e hipertireoidismo, além de não ser recomendado para pacientes que tiveram, nos últimos seis meses, problemas cardíacos ou derrame, pois o medicamento aumenta o ritmo cardíaco.


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Diante de tantos riscos, pode surgir a dúvida: porque o Qsymia já foi aprovado? Cerca de dois terços dos norte-americanos são considerados acima do peso ou obesos, o que ocasiona grandes custos com saúde pública. Diante de tal realidade (aliada ao mau momento econômico dos Estados Unidos), o FDA sofre uma boa pressão para aprovar novos tratamentos para a perda de peso.

Como o caso da obesidade ainda não é tão alarmante no Brasil, estima-se que o produto ainda demore dois anos para chegar ao país. Desse modo, ainda não se sabe o preço do Qsymia, tampouco onde comprar.


(com informações do HypeScience)

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