Eu venci a obesidade: como eu fui dos 110 aos 70 kg
Dietas e Emagrecimento

Eu venci a obesidade: como eu fui dos 110 aos 70 kg


Cheguei ao fundo do poço. Estava com 110 kg. Mas reuni forças para mudar radicalmente!

Por Adriana Pugiski. 
Reportagem de Matheus Pereira

Casada e acomodada
Sabe aqueles sites que medem o seu IMC (Índice de Massa Corporal)? Então. Encontrei um deles. Resolvi colocar meu peso antigo numa das calculadoras de IMC. Há 2 anos e meio, eram 110 quilos distribuídos em apenas 1,67 m. Tal qual foi o meu susto quando descobri que naquela época eu estava com obesidade severa.

Obesa? Eu nunca fui obesa. No máximo, sempre fui a "gordinha". Só que as coisas começaram a degringolar depois do meu casamento. Se antes eu emagrecia para entrar no vestido de noiva; a regra depois de me casar foi comer, comer e  comer mais um pouco. Eu acabei relaxando com o meu corpo e fui engordando. 

A fórmula para engordar
Comia sem regra alguma: qualquer coisa que eu visse e gostasse, independente da hora. E os dígitos da balança subiam.  Subia devagar, mas sempre. Exercício físico então, nem pensar! Meu esporte mesmo era passar o dia em frente à TV comendo de tudo!

"Adriana, como você está engordando" -- eu percebia, no espelho. Mas, sinceramente, eu não me permitia preocupações. Continuava acomodada e dizendo a mim mesma: "é só fazer uma dietinha e já volto ao normal".

Subi na balança: 110 kg!
Quando a minha filha fez um aninho, aí subi na balança e tive um choque de realidade. Eu estava com 110 quilos. A minha primeira reação foi a autocomiseração. "Meu Deus, como eu cheguei a esse ponto?! Agora está tudo acabado. Nunca mais vou ser a Adriana de antes. Eu estou desistindo da vida!"



Caí numa espécie de depressão. Aquele impacto dos 110 quilos me deixou confinada dentro de casa. Perdi minha vaidade completamente, vestia roupas da minha avó porque nada me servia. Eu sentia vergonha das pessoas me verem. 

"Cuidado, Adriana, seu marido está muito bonito!"
Mas acho que não tenho talento para a tristeza. O choque de ter atingido os três dígitos foi forte, mas eu sabia, no fundo que precisava mudar. Não dava para ser prisioneira daquele corpo que nem mais funcionava direito. Cheia de dores na coluna, eu sentia falta de ar até mesmo ao pegar a minha filha no colo!

Mas sabe o que acabou comigo mesmo? Além da saúde debilitada, eu tive uma gota d'água. Uma amiga antiga veio me visitar. Ela me olhou dos pés à cabeça e, depois, para o meu marido. Voltou-se para mim e disse: "Cuidado, Adriana, seu marido está muito bonito". Era um jeito "delicado" de dizer que eu estava muito feia com a obesidade e que, por isso, meu marido logo me trocaria por uma mulher mais bonita.

Como cheguei aos 70 kg
Tudo começou lá em novembro de 2013. Era hora de mudar! Eu já tinha experiência com as dietas, e experiências muito ruins: elas causaram um efeito sanfona. Eu precisava de um caminho definitivo. Eu optei, então, pela reeducação alimentar. 

Agora, não tinha mais aquela de comer o dia inteiro. Decidi me alimentar a cada 3 horas, sem deixar faltar frutas e verduras. Consumo muita água.

Muitos dos segredos que me ajudaram a emagrecer são contados no livro Emagrecer com Sabedoria, que também dá uma motivação e tanto a quem busca o emagrecimento saudável.

Lembra daquela Adriana que vivia em casa, trancada, vendo televisão o dia inteiro?  Ela agora tinha começado a caminhar! É claro, de início, não foi fácil mudar os hábitos. E meu peso não ajudava. 

Caminhando com 110 kg
Eu sentia dores no corpo todo. A caminhada era a atividade mais fácil para mim. Eu lembro que ia caminhar chorando! Não tinha animação nenhuma. O meu corpo dizia que queria parar. Mas a minha mente, a razão, me lembravam que eu deveria prosseguir. 

Eu tinha que fazer aquilo. Não para impressionar os outros. Não para receber elogios. Mas tinha que fazer aquilo pela minha saúde. Teria que me alimentar corretamente e praticar atividade física se eu quisesse viver -- e ninguém faria aquilo por mim. Era eu por mim mesma. 

O que me motivava era olhar fotos minhas de adolescente, quando eu era mais magra. Aí, eu pensava: "vou ficar assim novamente, vou conseguir!". Com esse pensamento, fui caminhando, caminhando e caminhando. E aí eu comecei a perceber que a atividade física era muito prazerosa. É sério: no início, pode ser até complicado. Mas se você for capaz de ter paciência, a atividade física torna-se quase que um vício!

Como é a sensação de emagrecer 40 kg?

Imagina só: hoje eu até corro. Também pretendo fazer musculação. De novembro de 2014 para cá, são 40 kg perdidos. Nem eu mesmo acredito o quanto deixei para trás: eu tenho que ver as minhas fotos de antes para acreditar! 

Não vou mentir. É bom receber os elogios -- que não são poucos. "Não acredito -- essa era você?", quando mostro uma foto antiga. Ou saber que motivei alguém ao ouvir um "ainda há esperança para mim", seguido de vários pedidos de conselho. 

Mas, sabe qual o melhor? Não são os elogios. O melhor é poder ir a uma loja e escolher uma roupa sabendo que ela vai servir. É poder caminhar ou correr sem o risco de ter uma parada cardiorrespiratória.

É brincar com as minhas filhas sem perder o fôlego. É ver nos olhos do maridão que ele está com ciúmes porque eu estou bonita. Recuperei a saúde e a autoestima. E tudo isso é gratificante, não tem preço.

Só há um jeito para emagrecer
Reeducação alimentar e atividade física é o único caminho para emagrecer. O resto é dieta -- e elas vem com prazo de validade! Eu sempre digo: lute bravamente com todas as suas forças. 

Um livro que ajuda bastante a motivar é o do Douglas Venturin, o "Emagrecer com Sabedoria". Nele estão alguns dos meus segredinhos para emagrecer. Vale a pena comprar. Clique aqui para dar uma olhada.

Não se canse, não desista. Peça forças a Deus e Ele te ajudará. É importante que você não se resigne, se acomode ou se conforme. Pelo contrário: lute, guerreie -- ninguém fará isso por você. Então, a sua vitória depende somente de ti. 

Nunca pare de lutar! Erga a cabeça, prove a todos que você é capaz. Emagreça, entre naquele jeans e arrase!!! Qualquer coisa, tem mais dicas na minha página Vencendo com Adriana Pugiski, no Facebook! Um beijão no coração, Adriana Pugiski.



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